9 de mar. de 2010

Custo de vida em Salvador sobe 6,71%, afirma Dieese



A cesta de produtos alimentícios essenciais ficou mais cara em fevereiro em dezesseis capitais brasileiras, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ontem.

A única capital que registrou queda mensal nos preços entre as 17 monitoradas pelo Dieese foi Goiânia, que apontou recuo de 4,55%. Os aumentos mais expressivos ocorreram em Recife (6,84%), Salvador (6,71%), Belo Horizonte (5,26%) e João Pessoa (4,25%).

Pequenas variações ocorreram em Belém (0,15%), Aracaju (0,26%), Fortaleza (0,59%) e Porto Alegre (0,81%).
Apesar do aumento mais modesto, Porto Alegre teve a cesta mais cara do país em fevereiro, a R$ 238,46. O segundo maior valor foi registrado em São Paulo: R$ 229,64

Janeiro e fevereiro - Na variação acumulada em janeiro e fevereiro, houve crescimento nos preços de 14 capitais. As maiores variações acumuladas nos primeiros dois meses de 2010 foram em Salvador (8,24%), Recife (7,45%) e João Pessoa (5,07%). As três localidades onde o preço da cesta caiu foram: Brasília (-2,40%), Goiânia (-0,14%) e Fortaleza (-0,04%).

Em comparação com janeiro e fevereiro de 2009, 13 capitais registraram queda no custo acumulado da cesta, com destaque para Goiânia (-9,70%), Brasília (-6,16%), Aracaju (-5,96%) e Curitiba (-5,59%).

Recife (2,31%), Belém (1,64%) e Salvador (0,59%) apresentaram aumento. Em João Pessoa, a variação foi nula.
Com base no valor da cesta observado em Porto Alegre, a entidade estima que seria necessário um salário mínimo de e levando em consideração R$ 2.003,30, o que corresponde a 3,92 vezes o piso vigente (R$ 510,00), para cobrir despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário