4 de mar. de 2010

Deborah Secco, Rosinha e Garotinho são denunciados por improbidade

A atriz Deborah Secco, os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho e outras 85 pessoas estão sendo denunciadas pelo Ministério Público por improbidade administrativa. Segundo o jornal O Dia, eles são acusados de participar de um esquema que usa ONGs e empresas de fachada para desviar verba.

O Ministério Público do Rio analisou dados bancários das ONG's que participavam do esquema em uma investigação que durou dois anos. De acordo com o promotor Eduardo Santos Carvalho, a campanha da pré-candidatura de Garotinho foi financiada com recursos públicos desviados através dessas organizações de fachada intermediadas pela Teldata, outra empresa de fachada.

No esquema, as ONGs transferiram R$ 250 mil para a Teldata e a empresa repassou cheques para a campanha da pré-candidatura de Garotinho à Presidência da República, que também somavam R$ 250 mil. As transações ocorreram no dia 17 de fevereiro de 2006.

Caso
Em 2007, a Operação Águas Profundas resultou em um escândalo envolvendo ONGs ligadas ao governo Rosinha Garotinho, que já teriam favorecido o ex-governador Garotinho por meio da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp).

O suspeito de repassar aos beneficiários do esquema de licitações os recursos do governo estadual, via organizações não-governamentais, era o empresário Ricardo Secco, pai de Deborah Secco. Antes da operação, em 2005, a atriz participou de propagandas oficiais do governo do Rio e ganhou o título de “Mulher do Ano”, concedido pela Fesp, que transferia dinheiro para ONGs a pretexto de execução de programas sociais.

Bloqueio
Os acusados envolvidos no esquema terão bens bloqueados até o valor de R$ 176 milhões. A juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu também a quebra do sigilo bancário de grupo entre junho de 2003 e dezembro de 2007.

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