| Segurança Investigação avança e esposa de PM é enterrada sob comoção Publicada: 04/03/2010 00:55| Atualizada: 04/03/2010 00:47 tatiana ribeiro A bancária Ananda Lima Barreto Assunção, 29 anos, foi sepultada na manhã de ontem, no Cemitério Jardim da Saudade. Ananda desapareceu na última segunda-feira, e seu corpo foi encontrado com sinais de espancamento anteontem, em um areal na localidade de Ipitanga. Mais de trezentas pessoas, entre parentes, amigos e colegas de trabalho, prestaram as últimas homenagens à tesoureira da agência da Caixa Econômica Federal de Lauro de Freitas. O governador do Estado, Jaques Wagner, o delegado geral da Polícia Civil, Joselito Bispo, o comandante geral da PM, Nilton Mascarenhas, e outras autoridades estiveram presentes. A polícia trabalha com quase todas as hipóteses, com exceção de latrocínio, já que os pertences da vítima não foram roubados. Bastante abalado, o marido de Ananda, o capitão da PM Roberto Assunção, que atua como Ajudante de Ordens do governador, foi amparado por amigos. De acordo com o tio da vítima, Ubiracy Suzart de Lima, a família está muito abalada com o assassinato da bancária. “Ela era uma pessoa que mantinha uma ótima relação com o marido, os colegas de trabalho e a família. Desconheço qualquer informação de que ela vinha sendo ameaçada por alguém. Ela estava numa fase muito feliz da vida. Estava casada há três anos, com um filhinho de 1 ano e meio. Minha irmã, mãe de Ananda, está muito chocada. É a segunda filha que ela perde. Há 12 anos, minha outra sobrinha, Juliana, irmã de Ananda, morreu com problemas renais, aos 20 anos. Isso é muito triste para a família”, desabafou. Segundo uma amiga que não quis se identificar, a tesoureira era uma pessoa amável e deixava grandes amizades por onde passava. Segundo a Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica, o banco está contribuindo com as investigações da polícia. Questionada sobre a hipótese de que Ananda teria demitido um estagiário, este que teria cometido irregularidades dentro da agência, a assessoria alegou desconhecer a informação e ressaltou que, como tesoureira, Ananda não tinha o poder de demitir. Ananda (foto) residia no Condomínio Village, em Portão, era casada há três anos. Segundo colegas de trabalho, a vítima teria recebido um telefonema da babá, informando que seu filho estaria com febre. Antes de chegar em casa, a bancária teria dito que passaria na padaria para comprar pão e queijo, o que não ocorreu. Segundo o tio de Ananda, Ubiracy, ela deve ter sido abordada próximo ao trabalho. Fonte: Tribuna da Bahia |
4 de mar. de 2010
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