O ministro Geddel Vieira Lima ouviu os conselhos de Lula e procurou conversa com Wagner em Juazeiro. (Foto: Manu Dias)Se depender do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a aliança do PT com o PMDB da Bahia, rompida desde setembro, será retomada para as eleições 2010. Lula declarou em Juazeiro que ainda há tempo para Geddel desistir de sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina e voltar a compor com Wagner.
"Posso dizer diante de Wagner e Geddel que não fico confortável nesta situação", disse o presidente. "Eu gostaria que os dois estivessem juntos. A aliança de 2006 foi fundamental para a vitória de Wagner", sustentou o presidente.
Para Lula, ainda há tempo para que Wagner e Geddel voltem a ficar juntos na política baiana.
"Antes do embate final (as eleições) muita coisa pode rolar. Vamos ter agora no final de março a desincompatibilização para quem vai sair candidato. Depois teremos mais 30 dias para as convenções partidárias. Eu acho que ainda há muito para acontecer", destacou.
Além de Geddel, quem esteve muito ao lado do presidente Lula e do governador Jaques Wagner, em Juazeiro, foi o senador César Borges (PR), que está definido seu ingresso na base de apoio a Wagner.
O governador disse que não tinha como ver problema algum por compor com um ex-aliado de Antonio Carlos Magalhães.
"Houve uma demonstração do PR e de César Borges, de que gostariam de compor conosco. Eu tenho compromisso com o futuro e não vejo problemas nisso", explicou Wagner.
O governador antecipou que até o momento os únicos nomes certos para compor a chapa majoritária são o dele e o de Otto Alencar, conselheiro do Tribunal de Contas do Município.
Fonte: Jornal da Mídia
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