Em 2011, a Associação Cultural Amigos do Teatro – ACATE,
assumiu a gestão da Sala Zélia Lessa, através de um decreto do governo
municipal na gestão do Capitão Azevedo. Dentre as produções e projetos que foram
implementados naquela sala que logo, logo virou Teatro Zelia Lessa, o Cine
Clube Grapiúna Mário Gusmão.
Um convênio com o Curso de Comunicação Social da UESC,
viabilizou, dentre outras ações a manutenção de arquivos cinematográficos da
instituição, como documentários e longas metragens nacionais e clássicos
como os filmes de Charles Chapllin que
foi exibido durante várias semanas consecutivas. Durante o tempo que a cidade
ficou sem cinema, o Cine Clube se manteve firme, mesmo sem cobrar ingressos, mas
a ACATE e o grupo da Comunicação Social da UESC, mantiveram por dois anos a
estrutura.
Pensado em implementar a arte do cinema na cidade, os
produtores Eva Lima e Ari Rodrigues tiveram a ideia de criar um festival de
cinema, mas saindo do convencional. Daí surgiu a ideia de realizar o Festival
Estudantil de Curtas Digitais em 3 Minutos. Pensando em difundir e formar um
novo público, resolveram fazer o festival voltado para estudantes da rede
municipal de ensino.
Já em 2018, a inquieta dupla de artistas, cria o Festival Pôr-do-Sol. Sem recursos, sem patrocínio, só contando com os parceiros, o festival ficou na segunda edição. Mais a esperança de colocar o projeto de novo no cenário cultural da cidade, não foi perdida. Foi aí que por sorte, Eva foi selecionada no edital da lei Aldir Blanc. Segundo Eva, as adequações para a realização do Festival Pôr-do-Sol precisam ser mais minuciosa, já que existe muito material que precisa ser selecionado, além de edição, texto etc, mas nos próximos dias, já devem circular material publicitário a respeito do evento.
Anos depois, em plena pandemia do Covid 19, selecionados no
edital emergencial da FICC através da Lei Aldir Blanc, Eva e Ari, viram aí a
possibilidade de colocar dois grandes projetos administrados pela ACATE, o
Festival Pôr-do-Sol e o II Festival Estudantil de Curtas Digitais em 3 Minutos,
propostos respectivamente por ambos, no tão escasso cenário cultural de Itabuna
neste início de ano.
Em fase de formatação, os dois projetos tem prazos a
cumprir, por isso, o tempo dos produtores está todo voltado para esse fim.
O Festival de Curtas está mais adiantado, por ser mais
simples, já que tudo é online, da inscrição ao julgamento do resultado a
premiação, respeitando os protocolos de distanciamento social. A partir do dia
26 de Fevereiro, as inscrições começam a ser enviadas por e-mail. Nesta edição,
serão duas categorias, a Kid’s que vai de 8 a 12 anos e a juvenil que vai de 13
a 17. O tema escolhido foi: Um olhar sobre a Pandemia do Covid 19, em Itabuna.
Com o intuito de atingir o maior número de participantes é que o tema escolhido
foi relativamente simples, mas dependendo do olhar de cada participante, muita
coisa interessante vai surgir, com certeza, relata Ari Rodrigues proponente do
projeto.
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