4 de nov. de 2009

Polícia Militar monta operação para prender assaltantes no Ferry Boat

Na noite desta terça-feira dia 3 de novembro, eu estava chegando ao Terminal de São Joaquim na Cidade Baixa para fazer a travessia Salvador Itaparica às 23:30, quando percebi uma movimentação um pouco estranha para uma pacata noite de terça-feira pós feriado. Pelo menos sete viatura da RONDESP estavam em formação no cais de atracação das balsas. Alguns caminhões e poucos automóveis aguardavam a vez de embarcar, quando recebemos um comunicado de um funcionário de que houve um assalto na ilha e que os bandidos estariam no ferry que estava em manobra de atracação. Logo em seguida chegou um policial pedindo que nos afastássemos do portão porque poderia sair tiros, e como bala perdida não adoça a boca de ninguém, resolvemos dar marcha-ré em nossos carros e esperar para ver o que ia acontecer. Como a curiosidade é peculiar ao brasileiro, logo voltamos para perto portão quando vimos a balsa encostar no cais.
Realmente foi montada uma operação de guerra. Não passava nem formiga sem ser revistado. Já estávamos em mais de uma hora de atrazo. Depois de alguns carros abordados e de várias pessoas que saíram a pé, notamos que um gol cinza batido na parte trazeira, saiu do ferry dirigido por um policial. Cinco rapazes e uma moça ficaram separados das outras pessoas que após revistadas foram liberadas. Até que enfim foi liberado nosso acesso.Na minha frente entrou um caminhão, e o motorista se apressou em estacionar e descer do veículo. Quando entrei, vi o camioneiro olhando um balde de lixo, mas não me interessei. Fui rápido para a parte superior da balsa ver o resultado. Quando a ponte estava sendo içada, vi que se aproximava correndo um policial apaisana pedindo para baixar a ponte outra vez. Resultado, o camioneiro descobriu que um dos rapazes que havia sido liberado, tinha jogado um pacote no lixo. Daí ele apontou o sujeito que já estava a caminho de casa, e o coitado foi em cana. Quem se deu mal também foi uma funcionária da limpeza que viu um dos bandidos jogar a chave do carro num canto, daí ela pegou e entregou ao comandante da embarcação. A coitada ficou como suspeita de participação. "Isso é que dá se meter onde não é chamada" resmungava a faxineira relatando o fato ocorrido ao policial que a abordava.
O grupo preso tinha acabado de fazer um assalto a uma pousada em Vera Cruz, e decepou a orelha de um turista francês que estava no estabelecimento após reação.
Parabéns as Polícias Civil e Militar pela operação que tirou mais uma quadrilha de circulação.

Fonte: http://www.jubiaba.com.br/
















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