Prudente é investigado no inquérito que apura a existência de um suposto esquema de pagamento de propina que envolveria o primeiro escalão do Executivo do DF, conhecido como mensalão do DEM. Ex-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Prudente renunciou ao mandato em janeiro passado.
No pedido de bloqueio dos bens, o MPDFT afirma que existe “elementos de convicção em fase de apuração, isto sem falar na ocorrência de fatos largamente expostos na mídia, inclusive com imagens do requerido recebendo quantias em dinheiro”, referindo-se ao vídeo em que o ex-deputado aparece colocando nas meias maços de dinheiro, que supostamente viria do pagamento de propina. Em depoimento à PF, em março, o ex-deputado afirmou que se tratava de dinheiro não-declarado de campanha.
O inquérito que apura as denúncias de corrupção levou à prisão e afastamento do então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) por tentativa de suborno de uma testemunha do caso em fevereiro. Durante a prisão, Arruda teve o mandato cassado pelo TRE-DF por infidelidade partidária, deixando vago o cargo. Ele foi solto pelo Superior Tribunal de Justiça no dia 12 de abril, após dois meses preso.
A decisão, segundo a assessoria do TJDFT, foi tomada pelo juiz para garantir a “futura e integral indenização” dos danos ao patrimônio público, caso venha a ficar provada a conduta ilícita do ex-deputado. Os bens de Prudente devem ficar indisponíveis até o fim do inquérito que apura as denúncias de corrupção contra o deputado.
Fonte: G1
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