A cobertura da imprensa e a ação dos policiais no caso da morte da estudante Eloá Pimentel, em 2008, serão utilizadas como estratégia da defesa do Lindemberg Alves Fernandes, de 25 anos, acusado pela morte da adolescente, no julgamento do caso, que começa nesta segunda-feira (13). A ideia é que a culpa seja “dividida” com a imprensa e a polícia, e diminuir a pena, caso haja condenação por ter cometido o assassinato após manter a jovem como refém por cerca de 100 horas. A defesa alega que, ao dar notoriedade ao seqüestrador, a imprensa ajudou a prolongar o episódio, por ter acesso às notícias no apartamento. Possivelmente serão apresentadas cerca de 16 horas de imagens veiculadas em programas de TV sobre o caso. A defesa convocou 14 testemunhas. Seis são jornalistas, entre eles a apresentadora da Rede TV! Sônia Abrão, que entrevistou o acusado ao vivo enquanto mantinha Eloá em cárcere privado. Peritos e policiais que atuaram no caso também testemunharão. A acusação convocou cinco testemunhas, entre eles, os amigos de Eloá que também foram mantidos em cárcere por Lindemberg.
As informações são do Jornal Folha de S. Paulo
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