A presidente da Associação dos delegados, Soraia Pinto Gomes, opina que ainda é prematuro a polícia dizer que o caso está elucidado e que o delegado morreu em decorrência de uma tentativa de assalto. “Clayton era um bom delegado e que vinha atuando principalmente no combate ao tráfico de drogas. A Polícia Civil agiu de forma rápida e célere, mas é preciso investigar mais”. Outros delegados, como Isabel Pinho, do Depon, disse que é incrédula na hipótese de tentativa de assalto. O ex-diretor do Presídio, o delegado Luciano Patrício, concordou e disse estar preocupado com a insegurança.
Mas outros delegados afirmaram que tudo não passou de uma fatalidade. “Os assaltante queriam o patrimônio. Mas quando perceberam que ele estava armado, acabaram o executando. Não acredito que o crime tenha sido em relação à atuação dele no combate ao tráfico de drogas”, disse Sérgio Sotero, delegado de Monte Gordo. Paulo Portela, chefe do Serviço de Investigação da 7ª Delegacia, revelou que o terceiro envolvido no caso relatou que eles abordaram para roubar, e não foram encomendados.
Enfim, as opiniões se dividem, mas uma prova é fundamental, o áudio está claro, não ouve anúncio de assalto. Nem mesmo o jargão "perdeu". Nada nesse sentido, só o "peraí, peraí, peraí" e o primeiro tiro com espaço para os outros dois, seguido do desespero da mulher do delegado.
A sociedade precisa de uma resposta verdadeira da Secretaria da "Insegurança" Pública da Bahia
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