A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) já tem nova diretora geral. O nome escolhido pelo secretário de Cultura Albino Rubim foi o da diretora de teatro Nehle Franke. Ela vai substituir a paulista Gisele Nussbaumer. A expectativa do setor é que a futura comandante da fundação imprima seu estilo, considerado linha dura, na sua gestão. Franke, que é alemã de nascimento e está radicada na Bahia há 15 anos, comanda há três anos o Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (Fiac/Bahia). (A Tarde
Será realmente que a Cultura da Bahia tem que ser gringa...
ResponderExcluirFico triste com a falta de transparência, será que na Bahia não tem gestores competentes para dirigir a FUNCEB.
Só falta criarmos uma fundação europeia para dirigir a cultura do Estado.
O Governador disse que as escolhas seriam técnicas e se necessário politica. Mais esta senhora nem conhece o Estado da Bahia. Essa escolha foi pessoal do gringo, foi politica, pelo amor de Deus, só espero que não classifique como técnica.
Tudo bem que era preciso mudar, mais dessa forma?
Bem acertada a indicação de Nehle Frank pelo secretário Albino Rubim!
ResponderExcluirNo período de 17 anos em que morei e trabalhei em Salvador, pude trabalhar com Nehle ,( enquanto atriz no Teatro Castro Alves e enquanto produtora no FIAC -Festival Internacional de Artes Cênicas), onde pude observar e constatar sua competéncia, seriedade,firmeza, dinâmica e comprometimento em todos os projetos em que esteve envolvida.
Discordo em parte com o Anônimo acima, uma vez que é bom que as pessoas primeiro procurem saber sobre, para depois emitir críticas.
Enquanto se indicar pessoas da terra, sim,pois temos talentos maravilhosos por toda nossa Bahia, mas não podemos também ignorar que isso pode não ter a resposta tão almejada...
Exemplo bem próximo temos por aqui, quando artistas,escritores sendo indicados e decepcionando enquanto gestores.
Tenho certeza que Nehle irá surpreender até mesmo "o olho gordo" qe quem não a conhece, basta que ela tenha oportunidade para isso.
Seja bem vinda Nehle, estamos torcendo por uma Fundação Cultural do Estado mais humana.
Eva Lima, atriz e produtora cultural
Uma alemã na FUNCEB? Que legal, porque não? Há ótimos precedentes na Bahia da gestão germânica a frente de organismos culturais, vide Roland Schaffner no ICBA. Como há precedentes de forasteiros (gringos e brasucas) que tanto beberam e enriqueceram (recíprocamente) a cultura baiana tais como Caribé, Verger, Bo Bardi, Martin Gonçalves, João Augusto... Repensar a cultura na Bahia é preciso? Também acho, mas a questão é muito mais ampla. Nehle tem régua e compasso baianos o suficiente para tirar de letra esta empreitada. Axé, Nehle.
ResponderExcluirNelito Reis
Primeiramente, acho que a Gisele Nussbaumer é gaúcha e não paulista; gaúcha descendente de alemães por coincidência. E sobre Nehle, ela vem trabalhando em prol da cultura baiana faz é tempo, com competência, seriedade, sem esse provincianismo de coronel que ainda temos e, o melhor de tudo, ela vai e faz, não fica como os baianos roubando, se atacando mutuamente e de braços cruzados. Agora, concordo que é preciso memso repensar sobre a safra local, afinal, duas gestões seguidas de forasteiros implica, sim, numa necessidade grande de repensar o profissionalismo da casa, implica pensar que a geração que chega, de baianos, não aparece, não fica... queremos que dê certo, mas queremos também que outros sejam preparados para assumir o que virá...
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