O Ministério Público Estadual em Itabuna já está com as transcrições de depoimentos de testemunhas de desvios de verba na Câmara de Vereadores. O material foi juntado à ação movida contra nove pessoas e a empresa Mosaico Fábrica de Resultados.
Na ação, o promotor Inocêncio Carvalho pediu o afastamento dos vereadores Roberto de Souza, Clóvis Loiola e Ricardo Bacelar. As transcrições eram o que faltava para que o juiz Gustavo Pequeno decida se acata ou não o pedido de afastamento dos vereadores.
A ação civil pública denuncia os três vereadores, assessores e funcionários da Câmara, além do dono da Mosaico Fábrica de Resultados, Rui Barbosa.
Além do afastamento temporário dos vereadores, a promotoria pública requer a indisponibilidade dos bens dos envolvidos e a quebra de sigilos bancário e fiscal de todos os denunciados na ação.
As denúncias de irregularidades na Câmara de Vereadores já resultaram em ações de improbidade administrativa.
Uma delas inclui empresas fantasmas criadas para vencer licitações que causaram prejuízo de mais de R$ 500 mil aos cofres municipais, segundo o Ministério Público.
Também foram apreendidos documentos contábeis nas residências do ex-presidente da Câmara, Clóvis Loiola, e do ex-gerente de Recursos Humanos, Kléber Ferreira.
A nova ação denuncia a empresa Mosaico que, segundo o Ministério Público, ficava com R$ 7 mil, dos R$ 47 mil mensais de publicidade. O restante era repassado à Mesa Diretora por meio do chefe de gabinete do ex-presidente Loiola, Eduardo Freire.
Fonte: A Região
Nenhum comentário:
Postar um comentário