Menino fingiu-se de morto com o sangue de um dos irmãos quando homens armados invadiram sua casa e mataram toda sua família
Quando integrantes de milícias invadiram sua casa e começaram a matar sua família, Ali el-Sayed, 11 anos, jogou-se ao chão. Empapou-se com o sangue de um de seus irmãos e conseguiu enganar os assassinos fazendo-se passar por morto.
O menino sírio é um sobrevivente do massacre de Houla, na sexta-feira, que causou repúdio internacional pela morte de 108 pessoas, entre elas, 49 crianças.
Ali contou por Skype à agência Associated Press que tentou não tremer, mesmo quando os assassinos, que segundo ele tinham barba e cabeças raspadas, atiraram em seus pais e em seus quatro irmãos.
O mais jovem foi Nader, seis anos. Seu cadáver foi encontrado com furos de bala na cabeça e nas costas.
- Me sujei com o sangue do meu irmão e me fiz de morto - disse ali, com voz firme.
A matança foi condenada imediatamente pelas Nações Unidas. A autoria dos crimes, segundo a oposição e a ONU, é atribuída a milícias ligadas ao regime do presidente Bashar al-Assad, os "shabiha".
Recrutados entre a comunidade alauíta - uma minoria étnica que pertence Al-Assad e que domina as principais instâncias de poder na Síria -, os milicianos têm permitido ao regime se distanciar da responsabilidade direta dos assassinatos, torturas e ataques.
Hoje, o governo sírio anunciou suas conclusões sobre as mortes de sexta-feira. Atribui os crimes a "grupos armados" insurgentes. Segundo o general Kassem Jamal Sleimane, as famílias mortas "tinham recusado a se colocar contra o Estado e não concordavam com os grupos armados".
Na terça-feira, uma autoridade da ONU havia relacionado o massacre aos milicianos pró-regime.
Fonte: Zero Hora
O menino sírio é um sobrevivente do massacre de Houla, na sexta-feira, que causou repúdio internacional pela morte de 108 pessoas, entre elas, 49 crianças.
Ali contou por Skype à agência Associated Press que tentou não tremer, mesmo quando os assassinos, que segundo ele tinham barba e cabeças raspadas, atiraram em seus pais e em seus quatro irmãos.
O mais jovem foi Nader, seis anos. Seu cadáver foi encontrado com furos de bala na cabeça e nas costas.
- Me sujei com o sangue do meu irmão e me fiz de morto - disse ali, com voz firme.
A matança foi condenada imediatamente pelas Nações Unidas. A autoria dos crimes, segundo a oposição e a ONU, é atribuída a milícias ligadas ao regime do presidente Bashar al-Assad, os "shabiha".
Recrutados entre a comunidade alauíta - uma minoria étnica que pertence Al-Assad e que domina as principais instâncias de poder na Síria -, os milicianos têm permitido ao regime se distanciar da responsabilidade direta dos assassinatos, torturas e ataques.
Hoje, o governo sírio anunciou suas conclusões sobre as mortes de sexta-feira. Atribui os crimes a "grupos armados" insurgentes. Segundo o general Kassem Jamal Sleimane, as famílias mortas "tinham recusado a se colocar contra o Estado e não concordavam com os grupos armados".
Na terça-feira, uma autoridade da ONU havia relacionado o massacre aos milicianos pró-regime.
Fonte: Zero Hora
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