22 de abr. de 2014

Delegada suspeita que o menino Bernardo tenha sido enterrado vivo

A única suspeita de participação na morte do menino Bernardo Uglione Boldrini que colabora com a investigação da polícia, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, afirmou que não tinha certeza se o garoto já estava morto quando foi enterrado em uma mata na cidade de Frederico Westphalen (RS). Segundo a delegada Caroline Virginia Bamberg, Edelvânia afirmou que "Kelly (Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo) não olhou se o menino tinha pulsação”.
A informação foi dada pela delegada responsável pela investigação da morte de Bernardo, nesta terça-feira (22). À imprensa, ela contou como foi a morte do menino, segundo depoimento de Edelvânia.
Segundo a amiga, que também está presa, a madrasta do menino aplicou uma injeção no braço de Bernardo, que "foi apagando”. No trajeto de Três Passos até Frederico Westphalen, Bernardo ouviu da madrasta que estavam indo para uma consulta com uma benzedeira e que “ele receberia um piquezinho na veia”. Após a aplicação da injeção, Edelvânia disse que elas tiraram a roupa do menino e o colocaram no buraco cavado como cova
Ainda segundo a delegada, há elementos que comprovam o envolvimento do pai de Bernardo, o médico cirurgião Leandro Boldrini, no crime.
"Eu tenho convicção que de alguma forma ele participou. Eu não vou falar porque ainda estou investigando. Não estou satisfeita. Estamos trabalhando, se não tivesse nenhuma dúvida, eu iria concluir o inquérito. Tenho de apurar a participação de cada um deles", disse a delegada, que também não descarta a participação de mais alguma pessoa no assassinato
Fonte: Tribuna da Bahia

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